AL/MT
Janaina diz que Comissão de Saúde quer ‘lockdown geral’ e abertura de escolas pode ser revista
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Apesar de pedir pela flexibilização de horários em supermercados e restaurantes, a deputada Janaina Riva (MDB) confirmou ao Olhar Direto que a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, ou pelo menos sua maioria, analisa ser necessário um “lockdown geral” em Mato Grosso, diante do cenário de colapso no sistema de saúde. Ainda de acordo com a parlamentar, se a situação não melhorar, até mesmo a abertura das escolas particulares pode ser revista.
“A comissão de saúde tem um entendimento de que haveria que se fazer um lockdown geral, pelo menos o que eu ouvi falar a maioria da comissão, mas nada ainda resolvido em relação a isso. Nada foi despachado no grupo dos deputados, ninguém falou nada sobre isso, então ainda não tenho nenhuma notícia”, afirmou Janaina, na tarde de sexta-feira (5).
Atualmente, vigora em Mato Grosso o decreto estadual que determina toque de recolher das 21h às 5h, e funcionamento do comércio das 5h às 19h de segunda a sexta-feira e das 5h às 12h aos sábados e domingos. Podem funcionar farmácias, indústrias, dentre outros, assim como as escolas particulares.
“Eu cheguei a comentar com algumas mães que a minha filha também já está indo para a escola, está feliz da vida de estar indo para a escola, mas que a gente vai fazer uma análise agora – eu até solicitei isso à Comissão de Saúde – para a gente fazer um levantamento das cidades onde já estão funcionando as escolas e ver se isso impactou o número de internação de crianças com Covid”, afirmou a deputada.
Segundo Janaina, a postura da Assembleia Legislativa deve estar condicionada a estes dados. “É claro que como mãe a gente fica muito insegura por saber que não tem mais UTI disponível, por isso que lá atrás até eu cheguei a comentar que acho que o momento de nós termos aberto as escolas era ainda no ano passado, como houve eleição e a gente estava num momento de certa forma tranquilo com relação à disponibilidade de leitos, então essa posição das escolas acredito que ela pode ser revista se a situação continuar se agravando”, finalizou.
Olhardireto